A bomba não está apenas suspensa sobre as nossas cabeças. A ameaça nunca terá fim. E só poderá ser adiada. O que pôde ser hoje evitado não o será amanhã. Amanhã, a bomba estará suspensa sobre a cabeça dos nossos filhos. Ninguém poderá desembaraçar-se dela. Por mais longe no tempo que forem as gerações por vir, por mais que elas fujam para lhe escapar, ela acompanhá-las-á na fuga.
Günther Anders
citado por António Guerreiro no artigo Nós, Filhos de Prometeu, Acção Paralela, Suplemento Ípsilon, Jornal Público