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INTRO

Seria necessário ter presente o que Dante escreveu no início de um livro extraordinário e relativamente ignorado, o De Monarchia , onde sustenta que, na vida, não basta apenas tomar, mas também (e sobretudo) devolver. (…) Dante mostra nessa passagem que a cultura não representa um tesouro privado, que acumulo para mim e que ninguém me pode tirar. Quem armazena apenas para si, sem retribuir, é comparado a um abismo que absorve tudo o que engole e não devolve nada: «Esse homem não é uma árvore que, plantada junto a um curso de água, produz frutos no tempo devido, mas um abismo pestilencial, que engole sempre e nada restitui». De resto, ninguém, ou muito pouca gente, chegará a dar mais do que aquilo que recebeu, pois cada um de nós traz imensamente menos à sociedade e à humanidade no seu todo do que aquilo que lhe foi concedido pela língua, pelas instituições, pela família, pelos amigos. Esse objectivo perdura, porém, como um ideal, uma longínqua estrela polar. Remo Bodei Revista Electr

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