Antes do regresso deste país à democracia, voar foi para mim pura euforia, foi escapar ao bafo a naftalina, à redoma nacionalista do
orgulhosamente sós que ainda ecoa em
os portugueses são os melhores. Voar foi virar costas à letargia de uma sociedade hipócrita e paralisada, libertar-me do peso do mundo e de mim.
Almeida Faria
Diário, revista Electra